terça-feira, 18 de outubro de 2011

O sótão da minha imaginação

Durante a noite todos os fantasmas saem no armário.
Vem nos fazer companhia neste mundo solitário.
Uma ou outra estrela cadente desce para compartilhar de nossas angústias.
Há aquelas estrelas que gostam de brincar de esconde-esconde com a nossa imaginação.
Outras são mais ousadas e resolvem dar umas piscadelas
dando margem para um romance de ficção.
Tendo sempre como plateia todos os astros de plantão,
Com a benção de todos os regentes da ocasião.
O galo canta e a temperatura esquenta.
O cuco canta alucinadamente e me desperta.
Percebo se disciparem nuvens negras de algodão.
O sol não tardará a se abrir e despistar a escuridão.
Os fantasmas se recolhem nos baús do meu sótão.
Os primeiros movimentos do dia aparecem
E o aroma do café resplandece .
Tudo perde a sua áurea de  mistério.
As almas voltam para o cemitério.
A luz invade o dia e acaba com os mistérios.

sábado, 15 de outubro de 2011


                                    Os professores são os verdadeiros super-heróis deste país.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Quinze anos se passaram e o dia continua triste, mas é claro que o sol vai voltar amanhã. Mais uma vez, eu sei.  Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã. Espera que o sol já vem. E a poesia e a sensibilidade também.

domingo, 9 de outubro de 2011

Medo do escuro


A noite é um ponto escuro perdido na escuridão dos nossos medos.  As estrelas são como lanternas a nos vigiar na imensidão. A lua é o clarão que nos acompanha e nos dá a certeza de que a luz nunca se apagará.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Dia dos animais

Neste dia dos animais (que a meu ver é muito mais do que merecido), lanço o seguinte pensamento para uma simples, mas profunda reflexão:

O dia em que o homem entender o olhar e o coração de um animal, verdadeiramente, este deixará de ser homem e será um animal. Um animal  irracional mesmo. De racionalidade, eu não entendo nada.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A inspiração literária nada mais é do que o seu amigo imaginário que não se aquieta.

domingo, 2 de outubro de 2011

O nada de lugar nenhum



O vazio preencheu todo o espaço imaginário. As ideias borbulham nas areias de um deserto esquecido. Um eco solitário se propaga pelo ar em busca de seus sentidos todos perdidos. Recebo como resposta um vento frio quase gélido que mais parece um escárnio.