sábado, 8 de dezembro de 2012

Vento norte

Temo o vazio, do nada, do eco surdo e mudo. Tenho medo de pegar a bolsa e partir pelos campos solitários em busca de um bálsamo para alentar a minha alma. A vida, aqui,  parou, estacionou, congelou as minhas espectativas de uma manhã de sol. Espero por um vento norte que leve meus medos e traga minhas esperanças há tempos perdidas.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

 
 
As flores uma vez secas, nem  terra, nem  água podem ressucitá-las. O amor uma vez morto, nem  sorriso, nem  lágrimas podem reconquistá-lo.
 
Ana Paula Moraes

domingo, 9 de setembro de 2012

Se a vida tiver que ser uma cópia, que seja autorizada, autêntica e autenticada.
 
Ana Paula Moraes

sábado, 8 de setembro de 2012

Caracteres em movimento

 
O que são palavras?
São versos soltos ao vento.
Prosa sem versos nem rimas.
Vidas soltas nas entrelinhas.
Amores esperando serem respondidos.
Comunicações incompreendidas.
Combinações mal sucedidas.
Emoções fragmentadas.
Um eco perdido no espaço.
O assobio do vento.
O movimento da língua.
Sons esperando ganhar vida.
São tudo isso e mais algumas linhas.

Ana Paula Moraes

 
 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Tenho poucas preferências na minha vida. E essas preferências definem quem eu sou.
 
Ana Paula Moraes

domingo, 26 de agosto de 2012

 
 
Ame e respeite os animais, pois até entre os próprios animais existe o respeito mútuo.
 
Ana Paula Moraes 

sábado, 25 de agosto de 2012


 
 
Os olhos dos felinos são espelhos d'água que refletem toda a grandeza e superioridade de Deus.
 
Ana Paula Moraes

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Dias de sol

A felicidade é o coração parado, despalpitado, inalterado? Conhecia a felicidade do caos, da ventania, da chuva e dos trovões. O coração palpitava. A noite chegava e a vida acordava. Os raios entrecortavam a felicidade clandestina. Dia sim, dia não acelerava o coração. Em dias de sol, a luz deu margem para a escuridão.
 
Ana Paula Moraes

sábado, 7 de julho de 2012

As lágrimas são o bálsamo natural da alma.

               Ana Paula Moraes

quinta-feira, 29 de março de 2012

Personificação

Eu existo nestas palavras. Cada fonema adquire personificação nos meus versos. Cada frase canta os meus prantos e os meus encantos. Eu sou literatura e ela leva a minha expressão. Ela sou eu e eu sou ela. E juntas somos um único "eu". Vivo e existo na arte. Assim você vai descobrir o meu eu.

Ana Paula Moraes




sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Tristeza oculta

O sorriso reproduz uma grande contradição. Expressa alegria, desejo e emoção. Máscara  angústia, tristeza e decepção. A pessoa que sorri em demasia carrega uma dor no coração.
 
Ana Paula Moraes 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Pico


Vai, sai pelo mundo em busca dos seus sonhos.
Não se contente com o sonho da esquina sempre pronto e quentinho.
Se arrisca, se joga, não olhe para trás jamais.
A vida está lá fora nos riscos que te chamam insistentemente pelo nome.
Você é mais do  que a rotina te propõe todos os dias.
O prazer de viver está nos desafios que nos vem contra o rosto.
Segue contra a ventania, a escuridão, a neve e o deserto.
Vá desgarrada, cabelos esvoaçantes ao vento, pés descalsos.
Continue subindo a sua montanha cheia de obstáculos.
Tente manter um ritmo alucinado.
Jamais aceite a mesmice da vida corriqueira.
A neblina pode tentar te cegar nesta caminhada.
Mantenha o olhar fixo e resistente no pico.
O céu é o limite e o alto da montanha é o seu ponto de chegada.

Ana Paula Moraes

Origem

A poesia nasceu de uma lágrima que brotou no canto esquerdo do olho. Consta no registro como mãe o pranto e como pai o tédio. Fazem parte da família a introspecção, a solidão e o medo. Este turbilhão de emoções nasce a cada dia dentro do ser que nomeamos poeta. Entendo como poeta aquele que dá vida e pulsação para as palavras que traduzem os sentimentos. O ser que revestido de sensibilidade canta o amor em forma de versos.