sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Hoje, veio-me essa grande frase da minha avó materna na minha cabeça.

Não saber ler e escrever é como ser cego perante ao mundo.

Vó Eloi Moraes dos Passos


Detalhe triste: minha amada avó nunca foi alfabetizada. Morreu cega, porém muito sábia.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

 
 
Parece que foi ontem, mas já completou um aninho que dei o meu primeiro autógrafo. Tantos sonhos sendo realizados. Só tenho a agradecer a Deus por todas essas conquistas.
 
 
 
 
















Alunos (as) queridos (as), segue o link da obra "Capitães da Areia" em versão PDF.

http://ebookbrowse.com/ca/capit%C3%A3es-da-areia-pdf

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A autoafirmação é a tentativa de convencimento de si próprio.
                               Ana Paula Moraes

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Quem muito recorta, num belo dia, torna-se uma colcha de retalhos sem unidade nem personalidade.

                           Ana Paula Moraes

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


       Não tardará acenderão as luzes. Oficialmente, anunciando a noite. No meu peito, o coração descompassado procura burburinhos de alegrias. Algo que alimente essa ida silenciosa ofuscada por luzes embriagadas. Carros, motos, bicicletas passam e olham para o interior do meu pranto. Adivinham minha má sorte. As trocas são cada vez mais bruscas. O trânsito adquire o mesmo ritmo violento dos meus pensamentos caóticos, desordenados, suplicantes.

       Um silêncio de morte chega para calar um ao outro. As palavras não tem mais o poder de ferir e de matar. O silêncio se encarregou desta ferida mortal. As lágrimas igualmente são mudas. Lavam as feridas expostas com o sal do bálsamo da alma. A dor latente, aos poucos, começa a amenizar os corpos cansados do duelo verbal.

       Os arrepios febrios sobem e descem pelo meu corpo numa dança frenética. A pele, palco deste espetáculo, manifesta esse misto de sensações contrárias. Dos pés sobe o frio polar e do coração desce o sangue borbulhante como lavas. Deste encontro sombrio, resulta as manifestações da minha dor. Clamo pelo dia, pela passagem das horas que tudo alívia, mas quem me atende é a escuridão absoluta. Sem visibilidade nenhuma, busco um ponto de luz perdido em algum lugar dentro de mim.

       Olho pela janela e percebo que as imagens são velhas conhecidas. Não tardará para o motor desligar e dar a última partida. Os olhos ardem e as luzes se misturam numa explosão confusa de cores e tamanhos. Elas ofuscam meu horizonte. Meus imensos cílios negros e molhados permanecem ancorados numa abandonada ilha de lágrimas salgadas. 
                                                Ana Paula Moraes

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Site de utilidade pública

       Não poderia deixar de compartilhar com os navegantes que visitam  o meu blog. Agora, ninguém tem mais desculpa para não ler um bom livro. Acessem e se deleitem com os clássicos da literatura nacional e estrangeira. Boa, ou melhor, excelente leitura!


http://canaldoensino.com.br/blog/100-livros-classicos-para-download

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Era uma alternativa
Resultou de uma exclusão
Hoje, ela vive em mim
Carrega-me pela mão
Tomou conta do meu ser
Ainda assim
É um ser sem pretensão
Vivo de deleites
Acelera o coração
Seu nome é literatura
Seu sobrenome é emoção.

  Ana Paula Moraes


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Busca


Aprenda a sorver o melhor de tudo.
Até nas flores encontramos espinhos.
Que dirá pelos longínquos caminhos.

          Ana Paula Moraes